Por este motivo é de suma importância ter uma imagem positiva e, para isso, a força da marca é fundamental (LOUZADA, 2015). No futebol, a existência de conflitos devido à concorrência entre marcas não ocorre como nos mercados de produtos tradicionais (como bebidas, roupas, carros, entre outros). O público-alvo de determinado clube não será o mesmo de outro, envolve torcedores que são fiéis aos seus clubes e que não comprarão uma camisa de outro time apenas por estar com o preço mais baixo (UNIVERSIDADE DO FUTEBOL, 2010). Através desta pesquisa busca-se compreender como o Flamengo realizou suas ações de marketing com foco nos resultados econômicos de médio e longo prazo.
Elas patrocinam eventos e equipes, além de desenvolverem produtos que melhoram a experiência esportiva, como wearables e aplicativos de monitoramento de desempenho. Esses investimentos não apenas promovem o esporte, mas também posicionam as marcas como inovadoras e engajadas com o bem-estar dos atletas e dos fãs. O crescimento do marketing esportivo no Brasil depende da adaptação ao mercado.
As oportunidades que o esporte oferece para as marcas
A mensuração de resultados é muito importante no marketing esportivo. Ela ajuda a coletar e entender dados que mostram como as campanhas estão indo. Esses dados são essenciais para saber se as ações estão fazendo o efeito desejado. Além de atrair o público jovem, o modelo também desperta interesse do mercado pela capacidade de gerar engajamento digital. No Brasil, as partidas são transmitidas pela Cazé TV, que já alcançou quase 800 mil espectadores simultâneos em uma única transmissão. Em janeiro, a final da Kings World Cup Nations — que deu o título ao Brasil sobre a Colômbia — registrou mais de 3,5 milhões de aparelhos conectados.
Acredita-se que o desenvolvimento do marketing esportivo tenha se transformado em ferramenta determinante para modificar o esporte em uma atividade empresarial. Diante disto, o futebol passou a vender não somente entretenimento, mas sim um produto (PRIONI, 1998). Após a criação da Lei Nº 8.672 de 08 de julho de 1993, conhecida por Lei Zico, o futebol brasileiro passou a ganhar status de empresa e deixou de ter apenas a característica de um clube de futebol. A aprovação da Lei 9.615 de 24 de março de 1998, denominada Lei Pelé, estabelecia o futebol como uma esfera de investimentos para o setor privado, além de exigir dos clubes uma adaptação à economia.
Marketing esportivo no futebol: ações de marketing no Clube de Regatas Flamengo no ano de 2019
Nos últimos anos, o mundo digital transformou a maneira como as marcas interagem com os torcedores, criando novas oportunidades de monetização e engajamento. Redes sociais, plataformas de streaming e aplicativos interativos proporcionam experiências personalizadas e aumentam a lealdade do público. Nesse contexto, a interseção entre entretenimento digital e futebol, incluindo parcerias com sites de apostas e jogos, está em crescimento acelerado.
Cliente encontra vestido de casamento de 1960 por R$ 28 em leilão e viraliza ao dizer o que fará com ele
Hoje, fechando esta série de grande repercussão, traremos os dados colhidos pela Snapcart e Sport Track a respeito de marcas/empresas mais associadas ao esporte. Nesse contexto, o marketing esportivo desempenha um papel fundamental ao transformar essa paixão em oportunidades de negócios, alavancando marcas, gerando receitas e ampliando o alcance do futebol tanto dentro quanto fora do Brasil. Algumas campanhas bem-sucedidas incluem a associação de marcas com iniciativas sociais dos clubes e o lançamento de produtos exclusivos, como edições limitadas de camisetas comemorativas. Além disso, os clubes têm investido em plataformas de engajamento digital, como aplicativos personalizados e programas de fidelidade, que oferecem benefícios exclusivos aos torcedores cadastrados.
É importante focar em digitalizar, engajar no social e ser sustentável. A responsabilidade social no esporte é uma chance para as marcas se conectarem com as pessoas. Campanhas que abordam temas sociais e ambientais aumentam o valor dos consumidores.
Hoje as arenas modernas nos oferecem restaurantes, camarotes modernos e confortáveis, lojas para cuidados estéticos e também costumam receber bastante shows, o que valoriza ainda mais a marca detentora dos direitos daquele espaço — conta. O modelo reforça a tendência do esporte-espetáculo, ao integrar entretenimento, tecnologia e cultura digital. Em 2024, a liga captou US$ 65 milhões para financiar a expansão global, com novas ligas na Europa, América do Norte e Brasil. A Kings League se expandiu da Espanha para o Brasil, México, Itália e França, atraindo um novo perfil de torcedores — sobretudo crianças, adolescentes e jovens — com seu regulamento exótico, regras dinâmicas, cartas especiais e foco no entretenimento. Números da Deloitte apontam que 85% do público global tem menos de 34 anos.
Para capturar a atenção dos fãs, a criação de conteúdo deve ser estratégica e criativa. Vídeos, transmissões ao vivo, enquetes e stories são excelentes para atrair marketing esportivo do Brasil e manter o interesse. Isso não só entretece, mas também dá espaço para opiniões e feedbacks, essenciais para a lealdade à marca. Parcerias, patrocínios, experiências para fãs e merchandising são essenciais.
A performance foi captada por câmeras e projetada em tempo real nos LEDs do palco. No final das apresentações, ele e sua equipe esboçaram diferentes detalhes do Tera, com uma ativação artística e tecnológica em uma parede digital do lado externo do auditório. Conteúdos ricos e bem produzidos, como histórias exclusivas dos bastidores, entrevistas com atletas ou insights sobre o esporte, agregam valor e engajam os fãs de maneira mais profunda. Elas criam um ambiente melhor para todos, mostrando o valor das marcas. A Ola Sports também possui entre os sócios o multiartista Antonio Tabet, o advogado esportivo Marcos Motta e profissionais das agências On The Nose e Sportent.
Trabalhar com influenciadores esportivos é outra maneira eficaz de aumentar o alcance da marca. Penalty, por exemplo, se destacou com a campanha “Meu Sangue é Rubro-Negro” ao patrocinar o Vitória e incentivar a doação de sangue. Essa campanha não só aumentou as doações de sangue em quase 50%, mas também fortaleceu a imagem da marca como uma empresa socialmente responsável.
Até bem pouco tempo não se pensava cientificamente na relação estabelecida entre torcedor e consumidor de um time de futebol. Esta relação começou a receber maior atenção no fim dos anos 90, quando o futebol nacional se estruturou como empresa e não mais só como um clube esportivo (BARROS, 2009). Além disso, o marketing esportivo ajuda a construir a marca dos clubes, aumentar a base de torcedores e promover o engajamento da comunidade. Precisam de estratégias de marketing esportivo para se destacar. Isso ajuda a conectar com fãs e parceiros, melhorando a imagem da marca.
