O 2º nível é ocupado pelos consumidores primários, que são herbívoros na cadeia de pastejo e detritívoros na cadeia de detritos. O 3º e próximos níveis são ocupados por carnívoros consumidores secundários, terciários, etc. No exemplo apresentado, temos uma cadeia alimentar terrestre, na qual é possível observar uma planta, um rato, uma cobra e um gavião. A planta é o produtor dessa cadeia alimentar, pois é capaz de produzir seu próprio alimento por meio da fotossíntese.
Portanto, apenas parte dela estará disponível para o nível seguinte, sendo esse um dos motivos pelos quais as cadeias alimentares não se alongam muito. Por exemplo, em uma cadeia alimentar em que o produtor seja uma árvore, a quantidade de insetos (consumidores primários) presentes nessa árvore pode ser de aproximadamente algumas centenas. Se a pirâmide de biomassa levar em conta o número de indivíduos, a árvore, embora composta por milhares de folhas, é apenas um indivíduo e os insetos são centenas. A fotossíntese é uma das principais fontes de energia da natureza, não só para os vegetais, mas para vários outros seres vivos. Sendo assim, os vegetais estão na origem da cadeia alimentar fornecendo para os animais, entre eles, o homem. Eles representam o primeiro nível trófico da cadeia alimentar e não precisam se alimentar de outros organismos.
Os decompositores, geralmente, não são representados nas cadeias, pois atuam nos diversos níveis tróficos. A cadeia alimentar representa uma sequência de seres vivos na qual um serve de alimento para o outro. Cada organismo ocupa um nível trófico dentro da cadeia alimentar, o que é determinado pelo tipo de alimento e pela forma como ele se alimenta. A cadeia alimentar representa as relações de alimentação existentes em um ecossistema. Ou seja, analisando a cadeia alimentar, vemos qual ser vivo serve de alimento para outro. Afinal, aquele ser vivo que serviria de alimento para outro, agora não existe mais.
Cadeia e teia alimentar
Essas pirâmides podem ser divididas em pirâmides de energia e pirâmides de biomassa. A energia acumulada nas plantas é também aproveitada pelo homem através da queima do petróleo, da lenha e do carvão. Fotossíntese é um processo realizado pelas plantas para a produção suporte para pendurar plantas de energia necessária para a sua sobrevivência. Importante lembrar que nesse nível trófico estão os chamados detritívoros, os animais que se alimentam de restos orgânicos. O equilíbrio do ecossistema está profundamente ligado à realização de todas estas etapas.
Por fim, a foca alimenta-se do pinguim, se comportando como um consumidor terciário. A cadeia alimentar representada acima nos mostra as relações de alimentação existentes entre alguns seres vivos, sendo possível perceber que um ser vivo serve de alimento para outro em uma sequência linear. Ela serve de alimento para o rato, o qual se comporta como um consumidor primário.
Como a introdução e a extinção de espécies afetam a cadeia alimentar
As pirâmides ecológicas representam as interações tróficas entre as espécies em uma comunidade. Sou graduanda em Gestão Ambiental pela Universidade de São Paulo e apaixonada por temas relacionados ao meio ambiente, sustentabilidade, energia, empreendedorismo e inovação.
Daí em diante, as plantas, com a ajuda do Sol, produzem seu alimento reiniciando o ciclo da vida. O segundo nível trófico é composto por consumidores, organismos que obtêm energia alimentando-se de outros organismos. Quando se alimentam de seres vivos produtores, isto é, de algas ou plantas, eles ocupam o nível dos consumidores primários. Porém, quando se alimentam de consumidores primários, eles ocupam o nível dos consumidores secundários, e assim sucessivamente.
As cadeias alimentares conectadas formam o que conhecemos como teia alimentar. Em um ecossistema real, a quantidade de relações de alimentação entre os indivíduos é dinâmica. Na cadeia alimentar, os organismos estabelecem uma relação de alimentação dentro do ecossistema. Os níveis tróficos representam a ordem em que a energia flui numa determinada cadeia alimentar.
Entretanto, como dito anteriormente, eles atuam em todos os níveis, garantindo a decomposição da matéria orgânica. Nesse nível estão os organismos que são capazes de produzir (por isso o nome produtores) seu próprio alimento, os chamados autótrofos. A água e os sais minerais são retirados do solo através da raiz da planta e chega até as folhas pelo caule em forma de seiva, denominada seiva bruta.
Consumidores
Imagine que a cobra do exemplo da cadeia alimentar terrestre citado anteriormente, entrasse em extinção. Causando um grande impacto na cadeia, uma vez que os ratos aumentariam sua população. Esse fator resultaria na redução das plantas, e os gaviões, sem alimento, também teriam sua população reduzida.
Os decompositores são organismos que participam da cadeia alimentar realizando a decomposição da matéria orgânica, e atuam em todos os níveis tróficos. Ao degradar a matéria orgânica, esses organismos liberam nutrientes que podem ser reutilizados, atuando, portanto, na ciclagem de nutrientes. Vale salientar que os decompositores atuam em todos os níveis tróficos da cadeia alimentar. Os organismos produtores são o primeiro nível trófico observado em uma cadeia alimentar.
Caso alguma destas espécies venha a ser extinta, as outras não resistirão, uma vez que todas possuem uma relação de interdependência, ou seja, uma depende da outra para sobreviver. Assim, controlam a perda de água através da transpiração e a entrada e saída de oxigênio e gás carbônico. Cadeia Alimentar com vegetais, gafanhoto, pássaro comedor de inseto, águia e fungos como decompositores. A abertura dos estômatos ocorre devido à diferença de turgescência (rigidez) das células-guarda do aparelho estomático, em relação às demais células da folha. As células-guarda enchem-se de água, tornando-se duras (túrgidas) e, dessa forma, causam a abertura do poro estomático (ostíolo). Quando essas células perdem água, elas murcham e tornam-se frouxas, fechando o poro estomático.
Imaginemos, por exemplo, uma cadeia alimentar simples que envolve uma planta, um roedor, uma serpente e um gavião. Em contrapartida, o roedor pode multiplicar-se de maneira excessiva, devido à falta de predadores, o que poderá causar a diminuição de plantas no local. Com o tempo, a redução do número de plantas também impactará o roedor, que ficará sem alimento. Podemos perceber, portanto, que cada ser vivo é essencial para o equilíbrio do ecossistema. Nos ecossistemas, no entanto, não é isso o que ocorre, sendo possível observar diversas cadeias alimentares conectadas entre si, formando uma verdadeira rede.