Depois da expansão do Império Romano, eles se aperfeiçoaram na técnica da fermentação e implementaram na produção. Seja no café da manhã, de tarde com um cafézinho e principalmente em festas de aniversário ou casamento. Bolos elaborados, cheios de camadas e decorações, eram uma realidade apenas para a elite alemã, fundamentalmente pelo alto custo dos ingredientes.
Depois essa guloseima seria adaptada para a comemoração do aniversário de crianças. Atualmente, a maior parte das culturas ocidentais comemora aniversários com bolo e velas acesas. Fazer um pedido antes de soprar as velas também faz parte do ritual, tendo que ser mantido em segredo para que se torne realidade.
O bolo ainda continuava sendo uma guloseima plana, redonda e cheia de frutas, mas as iguarias resultantes do fermento em pó passaram a ser muito mais sofisticadas e deliciosas. Tempo vai, tempo vem e a tradição evoluiu para o costume que temos hoje de presentear com algo que o aniversariante goste. A origem do aniversário como a gente conhece hoje é uma mistura de religião e magia. Reservamos o direito de alterar estes termos e condições a qualquer momento, sem aviso prévio.
A origem do bolo de aniversário
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O Significado e a Importância do Aniversário em Diferentes Culturas
Uma curiosidade é que o bolo de aniversário como conhecemos hoje, com várias camadas e cobertura, foi criado na Alemanha no século XIX. E os americanos foram responsáveis por popularizar a tradição de cantar “Parabéns pra Você” durante a festa. Bom, como falamos ali em cima, esse hábito começou com os gregos para representar a lua cheia. Mas, além disso, depois de um tempo, as velas começaram a representar um agradecimento aos deuses. Isso porque acreditava- se que a fumaça conseguia proteger o aniversariante no ano que vinha em sua frente. Na China, por exemplo, o aniversário é celebrado de acordo com o calendário lunar.
O aniversariante devia apagar as velinhas de uma vez só, fazendo um pedido, que só se realizaria se permanecesse em segredo. A história do bolo em festas e eventos comemorativos também começa em Roma. Devido à dificuldade de encontrar as especiarias, apenas as famílias mais ricas tinham acesso aos bolos. Esses começaram a ser feitos com ingredientes mais especializados e decorados.
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Mas afinal, como surgiu a tradição de comemorar o aniversário? Acredita-se que os egípcios foram os primeiros a celebrar o aniversário, há mais de 4 mil anos. Eles acreditavam que os faraós renasciam a cada aniversário e, por isso, faziam grandes festas com muita comida e bebida.
Para os antigos egípcios, a coroação de um faraó representava a celebração do momento em que o líder egípcio se tornava um deus. Desse modo, acredita-se que os gregos “pegaram emprestado” esse costume de grandes celebrações em homenagem a uma pessoa ou a um deus e elaboraram isso de acordo com as suas tradições. Certas práticas simples, como comer bolo e soprar velas, tornaram-se grandes tradições de aniversários em todo o mundo hoje. De fato, é muito difícil imaginar as festinhas de aniversário sem essas coisas! Comumente, pensamos nessas tradições como rituais inseparáveis que devem ser feitos em um aniversário simplesmente porque são os fundamentos de uma festa desse tipo.
O advento da Revolução Industrial impactou diretamente a panificação, tornando os ingredientes e utensílios necessários à produção dos bolos de aniversário mais acessíveis. Agradeça aos romanos, porque, além da origem do aniversário, a ideia de presentear também é deles. Porém, como este costume era ligado a superstições, a comemoração foi abolida pelo cristianismo até o século IV, e só foi adotada no século V quando a Igreja passou a comemorar o nascimento de Jesus. Na Roma antiga eles temiam que anjos malignos viessem roubar o espírito do aniversariante. Por isso, até hoje, sempre tem uma vela em cima do bolo, representando a ligação entre o espiritual e a proteção. Depois esse costume foi estendido aos romanos, que também celebravam a vida dos seus imperadores e pessoas do alto escalão, na época.
Eles ofereciam bolos redondos com velas representando a luz da vida e faziam pedidos enquanto as apagavam. Até hoje, não se sabe a data exata de quando os nascimentos começaram a ser celebrados. Ainda nos dias atuais, a comemoração é um costume ocidental nem sempre seguido por outros povos.
Agora, o que é muito diferente nesses mais de dois séculos são, principalmente, as técnicas e os ingredientes. Muito comum também nas comemorações de aniversário, o bolo teve origem na Grécia antiga e era oferecido a Artemis, deusa da fertilidade. O bolo de aniversário simboliza ainda que o aniversariante construiu em sua vida, e dividir o bolo entre os presente é a representação da partilha da sua vida com as pessoas que ama. A ideia do bolo como ranguinho central das festas de aniversário vem lá da Grécia Antiga, quando era comemorado o nascimento de Ártemis, deusa da lua e da caça. Outra tese que reforça essa ideia, é que os próprios romanos foram os que deram início à tradição de túmulos que registram os anos, meses e dias que a pessoa sobreviveu. Assim, com a evolução da receita do bolo do Egito e da Grécia, começaram a usar a sobremesa como algo presente nessas ocasiões.
Eles acreditam que cada ano da vida é regido por um animal e que a personalidade da pessoa é influenciada pelo animal correspondente ao seu ano de nascimento. Já no México, a festa de aniversário é chamada de “quinceañera” e marca a transição da adolescência para a vida arquivo de corte adulta. É um evento comemorado por muitos tipos de cultura ao redor do mundo. Em vários países lusófonos, em aniversários de nascimento de uma pessoa, é comum que se faça uma festa e todos cantem ao aniversariante a canção “Parabéns a você”, oferecendo presentes a ele.
A história conta que os bolos de aniversário surgiram em festas de culto aos deuses na Grécia Antiga. Naquela época, acreditava-se que o preparo de tortas circulares a base de pão e mel (que representavam a lua cheia) homenageava a deusa Artemis (deusa da fertilidade e da Lua). Os gregos dizem que cada um tinha um espírito protetor ou gênio inspirador que assistia seu nascimento e vigiava sobre ele em vida. Este espírito tinha uma relação mística com o deus em cujo aniversário natalício o indivíduo nascia. Bolos de mel redondos como a lua e iluminados com velas eram colocados nos altares do templo de Ártemis. As velas de aniversário, na crença popular são dotadas de magia especial para atender pedidos.
Em algumas culturas de povos antigos, cuja mortalidade infantil era muito maior que a dos dias atuais, a comemoração do aniversário visava a celebração da continuidade da pessoa na Terra, o que não é tão comum hoje. O famoso “parabéns”, então, poderia ser interpretado como “parabéns por você ter sobrevivido por mais um ano” para esses povos. Hoje as pessoas não dão parabéns com esse intuito, visto que hoje as pessoas sobrevivem melhor. Havia sempre uma vela a mais do que a idade da criança, que significava a luz da vida.